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Notícias
do Fórum
A Universidade de Brasília tem a honra de convidar a sociedade, a imprensa
e a comunidade interna para a abertura de um grande fórum sobre os problemas
brasileiros: Brasil em Questão - A Universidade e as Eleições
Presidenciais, quarta-feira, dia 20 de fevereiro, às 10 horas, no auditório
Dois Candangos, na UnB.
A Universidade quer propor uma reflexão sobre o rumo que o Brasil deve tomar e as possíveis soluções para os problemas mais freqüentes do cotidiano da sociedade brasileira.
No primeiro debate, cujo tema é Brasilidade, os integrantes da mesa serão os senadores Roberto Freire (PPS/PE) e Artur da Távola (PSDB/RJ) e os professores Aspásia Camargo e Vamireh Chacon, diretor do Instituto de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade de Brasília.
Um tema nacional importante será discutido por quatro especialistas, sendo um representante da UnB e outros três convidados de diversas correntes políticas e instituições do país. Os debates serão realizados às quartas-feiras, às 10 horas.
Ao todo serão 11 temas: Brasilidade; Brasil no Mundo; Política de Distribuição de Renda; A Infra-estrutura Nacional; Saúde e Saneamanto Básico; Educação, Ciência e Tecnologia; Cidadania; Exclusão Social e Violência: Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Amazônia; A Diversidade Regional; Reformas Estruturais para o País; A Universidade Brasileira.
Ao final do ciclo de debates, os candidatos à Presidencia da República virão à Universidade de Brasília para discutir suas propostas de governo.
Fonte: UnBhoje, Assessoria de Comunicação Social/UnB,18/02/2002 - http://www.unb.br/acs/unbhoje/index.htm
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* Lauro Morhy
Vivia-se no Brasil, no início da década de 60, uma experiência política de regime parlamentarista como solução-tampão para corrigir uma inesperada renúncia do presidente da República. Naquele cenário de instabilidade, sobressaíram-se alguns personagens marcantes, como Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro. Anísio, intelectual e grande filósofo da educação brasileira; Darcy trouxe da Antropologia o pragmatismo de quem suja as mãos com a realidade. Dupla exemplar: um pensava, o outro executava. A Universidade de Brasília é o brilhante fruto das mentes privilegiadas de um baiano e de um mineiro. Quanta brasilidade!
Passaram-se quatro décadas e, superando muitas dificuldades, a UnB se firmou como universidade paradigmática, no plano nacional. Sem deixar de passar por crises, intervenções, atingiu, finalmente, um bom nível de sucesso e maturidade.
E desta maturidade, a UnB à frente, dispõe-se de um clima propício para debater não mais a crise, mas as soluções alternativas para o Brasil, sobretudo para os brasileiros. Em uma experiência ainda juvenil de jogo democrático, vamos realizar, em nova fase histórica, pela quarta vez consecutiva a escolha do dirigente máximo do país. É motivo para uma ampla reflexão e, por que não dizer com todas as letras, é motivo também para comemoração. Nesta inédita puberdade democrática, respira-se o ar puro. Sob as asas da liberdade, o país vai às urnas em outubro.
Comparecer às urnas é um exercício democrático de afirmação de cidadania. Aqui entra a universidade em seu principal papel: formar bons cidadãos.
Ao completar seus primeiros 40 anos de existência, a UnB conclama a sociedade brasileira em geral, e a brasiliense em particular, ao amplo debate preparatório da escolha dos dirigentes da nação.
A série de debates denominada Brasil em Questão está concebida em dois períodos distintos. Na primeira parte, compreendida entre 20 de fevereiro e 17 de julho, será o momento de discussão coletiva sobre onze temas, sobre os quais os presidenciáveis, em seus pronunciamentos ou programas de governo, terão necessariamente de dizer o que pensam e gostariam de fazer.
Essa primeira etapa é a ocasião apropriada para os que fazem a universidade sinalizarem com seu pensamento as ações desejadas dos dirigentes que em breve terão a responsabilidade direta de conduzir o país.
Ademais, as onze mesas redondas funcionarão como um curso de extensão para aqueles que, além de sua participação, desejam obter um certificado com a marca reconhecida da UnB.
A metodologia a ser adotada prescreve a presença de um professor da UnB em cada mesa redonda ao lado de nomes nacionais de indiscutível prestígio e autoridade na temática enfocada, e sempre que possível contar, entre os três ou quatro pensadores que abordarão cada tema, com a presença de uma mulher.
Caberá ao professor da UnB os trabalhos de coordenação de cada mesa redonda, bem como a apresentação de uma breve análise do estado da arte de cada tema, com ênfase na situação conjuntural brasileira pertinente. A contribuição individual de cada pensador constituirá o material básico do qual sairão as principais questões que serão encaminhadas aos presidenciáveis. Aí se inicia a segunda parte de Brasil em Questão.
Entre agosto e setembro próximos, a Universidade de Brasília promoverá, no Brasil, os debates já famosos no exterior com os candidatos a presidente ou a chefe de Estado, como fazem as melhores universidades norte-americanas, francesas, inglesas e em países latino-americanos como Peru, México e Chile. Neste sentido, os presidenciáveis com chances reais de chegar ao segundo turno, com a antecedência necessária, serão convidados a debater na UnB com toda a sociedade brasileira.
Neste momento, já será de amplo domínio a publicação a ser lançada pela Editora da UnB contendo a participação de cada pensador/debatedor da primeira parte do Brasil em Questão.
De forma organizada e sistematizada e para prévio conhecimento dos candidatos, lá estarão as principais perguntas que orientarão os pronunciamentos, e mais do que isso, os compromissos de cada candidato, que serão assumidos a partir dos questionamentos da sociedade brasileira trazidos à UnB.
Uma programação deste vulto não se faz apenas com os integrantes da universidade. Brasil em Questão é uma promoção da sociedade em seu todo. Neste sentido, a UnB busca parcerias estratégicas para bem realizar o empreendimento. As colaborações são bem-vindas desde que se comprometam com a máxima visibilidade e divulgação do evento.
Ponha o Brasil em Questão em sua agenda e participe desse importante fórum, antes de fazer a sua opção para o futuro do Brasil.
* Reitor da Universidade de Brasília
Fonte: CorreioWeb, Correio Braziliense, 17/02/2002 - http://www.correioweb.com.br
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Ugo
Braga
Da equipe do Correio
A partir de quarta-feira, a Universidade de Brasília (UnB) fará um ciclo de debates com o qual pretende mudar a história das campanhas eleitorais no Brasil. O reitor Lauro Morhy quer trazer para dentro da área acadêmica as discussões sobre grandes temas nacionais, hoje confinados aos palanques. O nível está muito baixo, reclama. Queremos ajudar a subir um pouco.
Morhy juntou uma equipe de pensadores e montou o projeto Brasil em Questão A UnB e as Eleições Presidenciais. A idéia, que terá o apoio do Correio Braziliense, é promover 11 debates sobre temas estratégicos. As discussões serão reunidas num livro. Vamos formar um grupo de notáveis para extrair desse livro sugestões para os problemas das 11 áreas, conta o reitor.
Em agosto e setembro, as sugestões serão entregues aos candidatos à Presidência da República. Para recebê-las, eles terão que ir à universidade falar sobre suas próprias propostas e conversar a respeito com pensadores da área acadêmica.
Lauro Morhy diz não se preocupar com o fato de ter marcado as visitas dos presidenciáveis em agosto e setembro, período da máxima temperatura na campanha eleitoral. Exceto o PT, os partidos já anunciaram que terão suas campanhas baseadas em Brasília. Então, os candidatos estarão por aqui mais de uma vez por semana, não haverá problema.
As TVs Nacional, Câmara e Senado já demonstraram interesse em veicular os debates. O portal da universidade na internet (http://www.unb.br) também fará a cobertura completa dos eventos.
A intenção do reitor é aproximar os intelectuais e a juventude do processo eleitoral. Os primeiros, diz Morhy, passam o ano pensando o país, mas na hora H sua participação se resume ao voto. Já os jovens, segundo ele, estão muito preocupados com sua bancada (pequenas coisas do dia, na gíria acadêmica), desenganados da vida política.
De acordo com o reitor, a UnB é a única que tem condições de envolver candidatos, intelectuais e jovens em debates de alto nível, até por uma questão de geografia. Ele cita o fato de o corpo docente contar com o presidente do Supremo Tribunal Federal (o ministro Marco Aurélio Mello é professor do curso de Direito), de integrantes do Superior Tribunal de Justiça e assessores dos ministérios nas áreas de saúde, educação e economia. Mas vamos convidar representantes de universidades de todo o país, avisa.
Para o primeiro debate o tema eleito foi Brasilidade. Acho que é um momento oportuno de mostrar que existe a globalização, existe o mundo, mas também existe o Brasil, diz Lauro Morhy. Os debatedores serão os senadores Roberto Freire (PPS-PE) e Arthur da Távola (PSDB-RJ) e os professores Aspásia Camargo (FGV) e Vamireh Chacon (UnB).
Calendário dos debastes
Tema e Dia
Brasilidade - 20 de fevereiro
Brasil no mundo - 6 de março
Políticas de distribuição de renda - 20 de março
A infraestrutura nacional - 3 de abril
Saúde e saneamento básico - 10 e abril
Educação, ciência e tecnologia - 17 de abril
Cidadania, exclusão social e violência - 24 de abril
Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e Amazônia - 5 de junho
A diversidade regional brasileira - 19 de junho
Reformas estruturais para o país - 3 de julho
A universalidade brasileira - 17 de julho
Fonte: CorreioWeb Correio Braziliense, 17/02/2002 - http://www.correioweb.com.br
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A UnB nas Eleições Presidenciais
Na terça-feira, dia 19 de fevereiro, o reitor da Universidade de Brasília
(UnB) Lauro Morhy foi o entrevistado do programa NBR Entrevista apresentado
pelo jornalista Carlos Eduardo. A entrevista de dois blocos de dez minutos foi
sobre os 40 anos da UnB e o fórum de debates Brasil em Questão
- A Universidade e as Eleições Presidenciais - considerado
o maior evento para comemoração das quatro décadas.
O fórum tem início hoje, às 10 horas, no Auditório Dois Candangos, localizado no campus universitário. Serão debatidos 11 temas nacionais. Veja a programação no nosso site (www.unb.br/lef/brasilemquestao). Ao cumprir o papel de formadora de opinião, a universidade pretende contribuir para que a sociedade possa discutir questões importantes para o desenvolvimento do país.
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